Stardust

 Todas essas sutilezas fazem nosso adeus ser mais doloroso. Nossos olhares que imploram um pelo outro, seus lindos lábios que conhecem meu corpo todo e o meu coração que você ainda carrega no bolso.
 É como se nossa supernova de amor agora fosse só poeira cósmica. Existiu, Foi lendário, mas aquele brilho extraordinário, se apagou. Simplesmente, como se não fosse nada, seguimos a vida. Mas mesmo depois de tentar te entender, reescrever as histórias para não deixá-las morrer, esconder nas minhas entrelinhas cada detalhe que me faz não te esquecer, meu coração ainda queima por você. 

 Depois do nosso arrebatador “nós”, quando alguém fala de amor eu ainda escuto sua voz. As estrelinhas nos teus olhos brilhavam mais do que mil sois. Cada toque era uma poesia, triste, bonita, quente, fria, sua e minha. E você dizia, canto ao amor que sempre me pertencia, nunca me fugira. Canto ao homem que me faz todo dia boa companhia e no seu peito encontro moradia. Desde que nossos olhos se esbarraram, naquele segundo no tempo, eu já sabia. A felicidade de encontrar um amor na minha vida acontecia.

Voltar para a terra depois que você me apresentou um universo maior que tudo que eu já imaginei foi quase que abandono de incapaz, nosso amor não poderia nos assegurar no seu inverno voraz, fui embora quando me convenci que até mesmo todo meu amor não te daria paz. Tudo isso eu penso quando olho para trás. Levo a vida para frente por que nada disso mais importa. Levanto meus olhos, e novamente, você está na minha porta.

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