Essa é para ele ler

 Te dedico mil canções, mas nunca as que doem. Por que existe milhares de histórias dentro daquele último olhar que a gente escreveu, mas tem algumas que você não leu. Nunca disse tudo que tinha a dizer por que sei que um dia eu não precisarei dizer. Esse dia pode ser em uma quarta qualquer, posso te esbarrar por aí e nós vamos saber que o universo foi que traçou o caminho. Tenho medo desse tipo de coisa nunca acontecer, eu nunca mais te ver e as coisas que eu te diria serem só parte da história que um livro poderia ter. Agora eu me sinto como um poeta sem canetas, mas com uma máquina de escrever que você deixou. Acho que nunca acreditaria se eu dissesse que ainda me pergunto quem vai cuidar de você. E as vezes na cama eu eu penso que mesmo que por uma vida inteira, eu sempre estaria na sala de espera por você. Questiono se o mundo acabar você ainda vai vir me encontrar, ou se na noite em que as coisas derem certo você realmente vai me ligar. Ontem reli a primeira poesia que te escrevi, confesso que chorei rios mas pelo menos eu consegui. Agora nos resta viver o depois, juntos ou separados, sempre seremos melhores do que tudo já foi. E se um dia estiver pronto, vou pegar o telefone, ir na nossa conversa só pra te dizer oi. 

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